Pense no que é, e
principalmente foi, ser Fidel Castro...
Cuba esteve no centro da
Guerra Fria, acompanhou e sofreu de perto cada investida dos blocos
capitalistas e socialistas.
A Ilha era a “menina dos
olhos” da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Era o exemplo que deu
certo, a porta de entrada para a América, no território do inimigo.
A Revolução Cubana foi uma
revolta popular, do povo e para o povo. Quando a URSS resolve “financiar” Cuba,
em 1961, o país já contava com um dos menores índices de analfabetismo do
continente americano, uma Reforma Agrária avançada e um sistema médico já bem
mais avançado que poucos anos antes. Ou seja, a Ilha era o exemplo ideal para a
União Soviética, e melhor ainda, no quintal dos Estrados Unidos.
Então, pense no que foi ser
Fidel Castro.
Acompanhar essa Guerra de
perto, servir de exemplo, treinar militantes para revoltas em outros países,
abrigar fugitivos de ditaduras, ficar em constante alerta sobre ataques que a
qualquer momento poderiam acontecer, ter a poucos quilômetros de distancia seu
maior inimigo.
Em 1961, quando Cuba foi invadida por cubanos dissidentes, financiados pelo governo americano, Fidel não hesitou em ir para a frente de batalha. Mesmo sendo presidente do país e sabendo do risco eminente que corria ele lutou ao lado do exército Rebelde.
Em 1961, quando Cuba foi invadida por cubanos dissidentes, financiados pelo governo americano, Fidel não hesitou em ir para a frente de batalha. Mesmo sendo presidente do país e sabendo do risco eminente que corria ele lutou ao lado do exército Rebelde.
O mundo esteve a beira de
uma guerra nuclear em 1962 depois da instalação de mísseis soviéticos na ilha
de Castro, a “Crise dos mísseis”. O mundo sentiu a tensão daquele momento, mas
não tanto quanto os cubanos.
Fidel foi a pessoa que mais
sofreu tentativas de assassinato, ao todo 638, a maioria planejados
pela CIA. E pense em quantos presidentes, inclusive alguns que tentaram assassiná-lo,
ele enterrou.
Depois de sofrer o acidente
em cerimônia realizada em
Santa Clara, em 2004, e quebrado um braço e uma perna, Fidel
se recusou a tomar anestesia geral para não perder a consciência e continuar
tratando de seus afazeres. Mesmo na ambulância, no caminho ao hospital, o líder
cubano realizou algumas ligações. O quarto virou seu escritório enquanto esteve
internado, segundo suas próprias palavras: "Não parei de cumprir as
tarefas pelas quais sou responsável, em coordenação com outros camaradas".
Depois de ter alta Fidel
pegou sua arma, que anda sempre em sua cintura, desmontou e montou, para
certificar que seu braço ainda estava apto para isso.
Cuba passa por um bloqueio
econômico a mais de 50 anos e Fidel soube driblar e, de um jeito ou de outro,
compensar os males dessa ação criminosa dos EUA.
Eram frequentes os ataques terroristas
vindos de Miami, onde está a Little Havana, bairro de dissidentes cubanos que
almejam tomar o poder de Cuba para voltar os cassinos, prostituição e tráfico,
atividades comuns antes da Revolução. Não foram poucos os atentados contra
Cuba.
Os constantes ataques
midiáticos que o país sofre diariamente também deixaram de surpreender, dado a
frequência com que acontecem. E como Cuba reage? Mandando médicos voluntários
para outros países, desenvolvendo tecnologia, dentro do possível, remédios,
exportando conhecimento.
Fidel, pra mim, é a pessoa
mais influente do nosso século.
Fidel nunca abandonou a
roupa de guerra, nunca parou de lutar.
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