quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mais propaganda.

"A Rádio Vaticano deve se transformar em rádio comercial a partir do dia 6 de julho pela primeira vez em seus 78 anos para ajudar no financiamento de suas próprias operações.
Atualmente as operações da rádio - que transmite em 47 línguas, inclusive o português - custam 21,4 milhões de euros por ano (cerca de R$ 60,7 milhões) e o Vaticano tenta conseguir novas fontes de verbas para as transmissões.
(...) O primeiro comercial escolhido para ser transmitido pela rádio foi da multinacional italiana do setor elétrico ENEL.” BBC Brasil.

Agora, até o Papa é nosso cliente.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Tudo pela floresta.


A desigualdade social é algo indiscutível, principalmente no Brasil. Talvez pelo rápido crescimento econômico, desigual, que está ocorrendo aqui. Agora, no Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, abençoada por Deus e bonita de natureza um governadorzinho com a graça de Sérgio Cabral do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) decidiu cercar as favelas do Rio.
O excelentíssimo governador deu a brilhante declaração dizendo que essa atitude ( de cercar as favelas) era para conter o avanço dos moradores e preservar a floresta presente no morro. Agora sim!! Foi a linda consciência ecológica que gerou a idéia.

Os moradores de qualquer favela do mundo, isso inclui o Brasil, sentem-se discriminados e inferiores, e é desnecessário explicar o porquê. O Rio de Janeiro, palco de diversos movimentos, berço de grandes artistas e com um capital simbólico gigantesco, é também uma cidade com grandes desigualdades sociais, e criar um muro em torno das favelas é só mais um jeito de agravar essa situação. Espero que o governador pare pra pensar e se coloque no lugar dos moradores dos morros cariocas, que além de enfrentarem uma barreira social, que os divide das pessoas de outras classes, agora enfrentam uma barreira física, que deixa clara a visão do governo em relação aos que mais precisam dele.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Visão dos derrotados.

Imaginem vocês que em um planeta muito distante ocorreu uma guerra em busca de território. Desta guerra participaram dois paises, aqui vamos chamar de A e B. O país A venceu a tal guerra, e como recompensa ficou com o território do país B.
Com o passar do tempo e as constantes lutas pela devolução do territória que A tinha tomado de B, um acordo foi assinado. Esse acordo resolveria a questão territorial, mas na hora de seu cumprimento só foi devolvida parte (vale destacar que é uma PARTE, e não todo território) ao país B, até então sem um Estado.
Quando o país B viu que não tinha todo seu território, a revolta foi inevitável.

Parece estranho para nosso mundo onde todos vivem harmoniosamente, mas calma, a história do tal planeta muito distante não acabou.
Imaginem que nesse mesmo planeta exista um líder religioso, de grande importancia simbólica, e que esse líder já participou de um grupo de jovens que perseguiam as pessoas dos países A e B durante um enorme massacre. E esse mesmo líder, hoje, pede que as pessoas do país B se controlem e não partam para a violência.

Imaginem. Você mora em sua casa e num belo dia seu vizinho, para quem você deve alguns favores, te obriga a entrar na guerra. No desfecho da batalha você vê sua casa sendo entregue ao inimigo do seu vizinho e você fica sem nada. Após muito tempo o inimigo diz que devolverá sua casa, porém quando chega a hora ele devolve só um pedaço.
Estranho pensar que isso acontece em algum lugar...

Experimente trocar:
A- Israel
B-Palestina
Líder religioso -Bento 16 (Papa)
"Como seminarista, fui registrado na Juventude Hitlerista. Assim que saí do seminário, nunca voltei", Bento XVI.

É necessario analisar uma guerra na visão dos derrotados.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Gripe Suína.


Estranho pensar que em pleno século XXI uma gripe esteja causando tanto terror, certo que a gripe é mais resistente que as outra, mas com tanta tecnologia, fica engraçado, não fosse pela gravidade, uma gripe dar tanto trabalho para ser contida.

Mostramos mais uma vez nossa inferioridade.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

"Só de sacanagem." (trecho)

Dirão: 'Deixe de ser bobo! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!
(Elisa Lucinda)