quarta-feira, 18 de julho de 2012

Lembranças da ditadura


Volta à tona a ‘ameaça comunista’ tão falada no período que antecedeu o Golpe civil-militar brasileiro. A ameaça a liberdade e democracia que supostamente o comunismo traria ao Brasil, motivou e legitimou os militares a recorrerem às armas e tomar o poder.
Agora, talvez por um saudosismo, César Maia retoma algumas dessas ideias da Guerra Fria.
As últimas se deram pelas relações com Cuba (antigo inimigo dos ianques) e com a Venezuela. Os exemplos forma publicados em seu blog sob o título de  “Terceirização Vermelha: em 2013 chegam ao Brasil 1.500 médicos cubanos contratados.” Maia diz que “formação de Dilma na esquerda revolucionária dos anos 1970” estaria influenciando a presidenta nas decisões.  Outro ponto de ataque foi o discurso da Dilma no 1º de Maio. 
Depois da morte de Carlos Lacerda uma parte da elite e setores militares sentiram falta de um líder de direita, posto que Maia, calculadamente, assumiu. Através desse posicionamento César Maia conquistou por duas vezes a prefeitura do Rio de Janeiro. 

As eleições de Maia e sua atual candidatura a vereador ressaltam a parcela da população brasileira que se sentiu desamparada com o fim do Regime Militar.
Não podemos esquecer que no dia 2 de abril de 1964 o Rio de Janeiro foi palco da maior manifestação pró-Golpe do país, reunindo 1,5 milhão de manifestantes que saíram às ruas para aclamas os militares.

São os resquícios de um período que manchou a história brasileira.