quarta-feira, 3 de março de 2010

Alianças.

Tempos atrás tinha uma opinião política um pouco diferente da que tenho hoje. Era contra todo o tipo de aliança política, fora aquelas feitas por partidos com uma mesma ideologia (e mesmo assim não via muito sentido) agora algumas coisas começaram a mudar.

Quando se constrói um partido o objetivo é atingir o poder, ter controle da nação, para que assim se possa colocar em prática a política que se julga eficaz. Só que não é fácil atingir esse status sozinho, com tantos grandes disputando eleições e cargos não tem outro jeito de conseguir uma representatividade sem as alianças políticas, sem o apoio dos grandes empresários, banqueiros e afins. Mas isso não quer dizer que a ideologia, os princípios éticos devem mudar com essas alianças. Essas alianças são para dar força ao partido para que assim ele possa atingir uma representatividade, e ai poder colocar em pratica seus ideais, sua política.
Só não aceito as alianças em segundo turno.
Todas as acusações que eles fazem ficam presas no primeiro turno, e são esquecidas. Durante toda uma campanha é feito o convencimento de que não devemos acreditar no outro, que fala mentira, que não será um bom governante, ai, é só ir para o segundo turno para mudar. Esse tipo de aliança não. E o pior é que sempre que ganham, “presenteiam” seus inimigos mortais de primeiro turno com altos cargos.

Aliança, tudo bem, contanto que seja para a formação de um plano político sólido. Que os partidos entrem juntos para a disputa, que partilhem da mesma opinião, de que aquele ou o outro candidato seja melhor, lembrando, mesmo não compartilhando de uma mesma ideologia, mas sabem que, como não tem tanta força e representatividade, apóiam o que julgam ser melhor para o país, quem melhor governará