quarta-feira, 22 de setembro de 2010

13º no Bolsa Família

Para aqueles que criticam o programa Bolsa Família do Governo Lula, e enchem a boca para julgá-lo como assistencialismo, e assim, justificar seu voto em José Serra, lá vai: O Serra prometeu, se eleito, que o Bolsa Família não só continuará, mas terá o 13º salário.
Sua critica constante ao programa do governo muda e se torna um dos novos discursos do candidato. Reta final de campanha tem cada coisa...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Obrigatório ou não? Eis a questão.

As eleições começam e trazem com elas velhas discussões e assuntos. O último que li, e que achei conveniente escrever sobre, foi sobre a obrigatoriedade ou não do voto.
Os que se mostram partidários do voto facultativo apresentam como justificativa o direito de escolha de cada um. Todas as pessoas são livres para suas escolhas. Eles dizem que é direito escolher por não votar.
Vantagem: é preservado o direito de escolha, vota quem quer.
Desvantagem: você favorece a escolha das pessoas interessadas a votar, que nem sempre atenderá as vontades da maioria. Ou seja, corremos o risco de eleger pessoas que atendam a vontade exclusiva de uma minoria interessada em votar, fortalecendo assim partidos e candidatos de uma minoria.
Os que defendem a obrigatoriedade do voto dizem que, ao menos uma vez a cada dois anos, as pessoas têm que se interessar pelo destino do país. Dizem que a obrigação do voto é uma garantia mínima de participação popular na política brasileira.
Vantagem: você garante que todos os eleitos sejam pela vontade da maioria, não será priorizada a vontade da uma minoria “politizada”. Além de instigar as pessoas a conhecerem melhor os candidatos.
Desvantagem: Você tira o direito de escolha de votar ou não. Você torna algo de “direito” em “dever”.
Talvez essa obrigatoriedade seja, a longo prazo, positiva, pois tenta aproximar a política da vida das pessoas. Pelo contrario, se o voto fosse facultativo, evitaríamos o voto por “deboche”, candidatos como Tiririca, Mulher sei lá o que, e mais esse monte de bizarrices, não existiriam.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Plebiscito Nacional.

Há dois tipos distintos de eleitores, e consequentemente, de votos.
Variamos entre o voto objetivo e o subjetivo. O primeiro diz respeito às necessidades físicas, concretas de cada um, como alimentação, escola, trabalho. O segundo está relacionado a ideologia, a pretensões político-ideológicas.
O Brasil passa por um bom momento, onde parcela desses desejos objetivos estão se transformando em realidade, mas ainda é sobre ele que as pessoas votam, mesmo com melhorias e avanços há muito o que fazer.
Essa eleição pode ser encarada como uma “eleição plebiscitária”, pois como já foi dito aqui, não escolheremos aquele ou aquela candidata, mas sim a continuidade ou não do modo de fazer política e manter os avanços. Isso não se dará só no âmbito federal, nos estados também será assim.
O voto será nosso “de acordo” ou não das políticas vigentes.
Hoje existem dois lados fortes na política nacional e é indiferente o candidato, o nosso voto se dará pela forma com que é feita a política no Brasil.
Chegou a hora de deixar de lado os candidatos e suas propostas e passar a analisar seus governos, o modo como fizeram político servirá de parâmetro para nossas escolhas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nós escolhemos.

O Candidato Plínio de Arruda Sampaio deu uma palestra a estudantes no Teatro de Arena, da UFRJ nessa semana. No decorrer dessa palestra o candidato soltou algumas reflexões que me deixaram preocupado.
Ele falou sobre o futuro do Brasil caso ele ganhe as eleições, dentre suas citações o candidato disse "Vão faltar bens de consumo. Não será possível trocar de celular. O Brasil sofrerá bloqueio comercial." Surgirá "tensão social", conflito armado e o povo precisará "sair às ruas".
Disse que os estudantes terão que se contentar com tecnologia ultrapassada, se ele for presidente. E falou que aqueles que não forem capazes de abrir mão do último lançamento de celular "não deve votar em nós” que se eleito terão que ficar com “a porcaria do passado"
Procurado pela Folha de São Paulo Plínio falou "É possível que eu perca muito voto, mas não estou preocupado como voto mesmo. Eu não mudei nada. O que eu disse quando eu tinha 20 anos de idade, estou dizendo hoje"
Acho importante e digno de respeito aqueles que mantém suas convicções e ideologias. E como já disse nesse blog, concordo com muita coisa dita pelo candidato. Só não concordo com essa “tensão social” dita pelo Plínio. Acredito em outras formas de governo com os mesmos fins, mas sem esses radicalismos. Claro que tudo isso é uma questão de gosto e ideologia, mas realmente é um bom assunto para pensarmos.
Como queremos crescer? Qual o melhor jeito de atingir nossos objetivos? Será que realmente é preciso todo esse radicalismo para que nos tornemos um país mais justo e igualitário?
Todos os candidatos têm praticamente as mesmas propostas, cabe a nós escolher o jeito que farão acontecer.