quarta-feira, 30 de março de 2011

Em repúdio ao deputado (infelizmente) Jair Bolsonaro.


Em entrevista no CQC, que foi ao ar no dia 28 de março, o (infelizmente) deputado Jair Bolsonaro deu uma “palinha” do que foi o regime militar no Brasil e qual era o pensamentos dos militares.
No meio de declarações preconceituosas e apologias a tortura o deputado disse, entre outras coisas, quando foi questionado por Preta Gil se seu filho poderia namorar uma Negra: “não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu.”
O pior é que a baixaria não acabou ai, Bolsonaro teve a mesma reação quando questionado sobre um relacionamento Gay.
Bom, resta saber qual atitude a Comissão de Direitos Humanos da Câmara vai ter: se uma representação contra o parlamentar na Câmara ou se uma ação judicial.
Infelizmente, crime é só o racismo, então o deputado está tentando de todo jeito ficar somente com a acusação de homofobia, do contrário ele pode ser expulso da Casa.
Ai fica a pergunta, quem vota numa pessoa dessa? Quem é capaz de eleger uma pessoa com tamanho preconceito?
Em entrevista para a Época (clique aqui para ler) o deputado, pra não perder o costume, disse mais asneiras. Dentre as perguntas estava:

E a tortura praticada pela ditadura militar?
Admito que houve alguns abusos do regime militar, mas a tortura não foi em cima de um simples preso político. Aquelas pessoas estavam armadas e matavam. Só na Guerrilha do Araguaia perdemos 16 militares.

Destacando alguns pontos da resposta “houve alguns abusos” e “perdemos 16 militares”
Alguns abusos? A ditadura toda foi um abuso contra o povo brasileiro. E será que o deputado sabe da dimensão do mal que eles fizeram para a nação? Justificar as torturas com os 16 militares que morreram é demais, por que ele não considera os milhares de torturados e mortos que lutaram pela democratização do Brasil?
É lamentável saber que pessoas, ainda hoje, defendem essas atrocidades.
Pra saber mais, leia a matéria na Carta Capita aqui.

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