quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A luta contra o imperialismo e a relação com as ditaduras.


Após um tempo de relativa calma, sem grandes manifestações, nessa última terça (8) a retomada foi geral. Mais de 300 mil pessoas foram às ruas do Egito pedir, mais uma vez, a saída do ditador Hosni Mubarak da presidência do país.

Assim como aconteceu nas ditaduras da América Latina, em países como Brasil, Cuba e Argentina, os Estados Unidos apóiam a ditadura no Egito, não só com interesses no país, mas em todo o oriente Médio.
No auge das manifestações o Presidente Obama falou em “transição rápida” para a  democracia, mas não retirou o apoio ao presidente. Depois de esfriar um pouco os protestos, os EUA declararam necessária a permanência do ditador na transição do poder. Claro que sempre visando o melhor para eles (EUA) e nunca para o povo.
O presidente Mubarak insiste na sua permanência e anunciou nesta terça que está preparando uma reforma na constituição, mas os manifestantes já disseram que estarão nas ruas no dia 11 para exigir a saída do ditador e honrar os 297 mortos nas manifestações.
Mais uma vez os EUA estão patrocinando uma ditadura por puros interesses econômicos e políticos. É revoltante ver a tamanha hipocrisia dessa nação que levanta a bandeira dos direitos sociais e democráticos e se beneficia das ditaduras de outros países para suprir necessidades internas. O imperialismo ainda é forte, ainda resiste, mas não tão forte como antes. A autonomia de alguns países e a expansão de governos mais nacionalistas em países latinos está contribuindo pra isso. Principalmente depois da crise, onde mostramos independência desse imperialismo norte-americano e passamos a mostrar nossa força.
Já passamos por ditadura e, graças a união do povo, saímos vitoriosos. Ganhamos, a cada dia, mais autonomia, por isso sabemos da importância dessas manifestações contra o atual governo e  o  Imperialismo, que insiste em  ir na contra mão da democracia e das lutas sociais.
Vamos à luta!

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