Via CartaMaior
São Paulo - Enquanto a
Comissão Nacional da Verdade não é nomeada, será instalada nesta terça-feira
(28), a sua versão paulista. Composta pelos deputados Adriano Diogo (PT),
Marcos Zerbini (PSDB), André Soares (DEM), Ed Thomas (PSB) e Ulysses Tassinari
(PV), a comissão pretende investigar principalmente mortes e desaparecimentos
políticos ocorridos no Estado durante a ditadura militar.
Com um caráter diferente da comissão nacional prevista na lei 12.528, aprovada no ano passado, a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo pretende contribuir com o levantamento de depoimentos, testemunhas, documentos públicos e judiciais sobre violações aos Direitos Humanos ocorridos no período.
A comissão, hegemonizada por partidos da base do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), foi nomeada pelo presidente da Assembleia Legislativa, o também tucano Barros Munhoz. O autor da resolução que criou a comissão, deputado Adriano Diogo (PT), que deve ser eleito seu presidente, afirmou que tentará fazer alterações na sua composição, mas acredita que, mesmo se o perfil conservador for mantido, o trabalho da Assembleia paulista poderá dar a sua contribuição ao resgate desse período da história brasileira.
Na quinta-feira (01), haverá uma sessão especial para abertura da comissão, às 19 horas, na Alesp. Em seguida, será exibido um vídeo sobre a vida do deputado Rubens Paiva, desaparecido no período militar. A investigação abarcará os anos de 1964 a 1982, já que os tucanos colocaram como condicionante para aprovação da resolução que a comissão não investigasse o governo de Franco Montoro (1983 a 1987). O prazo de funcionamento é de dois anos, mas com possibilidade de extensão deste prazo.
Com um caráter diferente da comissão nacional prevista na lei 12.528, aprovada no ano passado, a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo pretende contribuir com o levantamento de depoimentos, testemunhas, documentos públicos e judiciais sobre violações aos Direitos Humanos ocorridos no período.
A comissão, hegemonizada por partidos da base do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), foi nomeada pelo presidente da Assembleia Legislativa, o também tucano Barros Munhoz. O autor da resolução que criou a comissão, deputado Adriano Diogo (PT), que deve ser eleito seu presidente, afirmou que tentará fazer alterações na sua composição, mas acredita que, mesmo se o perfil conservador for mantido, o trabalho da Assembleia paulista poderá dar a sua contribuição ao resgate desse período da história brasileira.
Na quinta-feira (01), haverá uma sessão especial para abertura da comissão, às 19 horas, na Alesp. Em seguida, será exibido um vídeo sobre a vida do deputado Rubens Paiva, desaparecido no período militar. A investigação abarcará os anos de 1964 a 1982, já que os tucanos colocaram como condicionante para aprovação da resolução que a comissão não investigasse o governo de Franco Montoro (1983 a 1987). O prazo de funcionamento é de dois anos, mas com possibilidade de extensão deste prazo.
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Opinião...
Vamos lá, vejam se estou errado, se é coisa da minha cabeça
ou algo que o valha.
A investigação será do período que vai de 1964 até 1982,
pois “os tucanos colocaram como condicionante para aprovação da resolução que a
comissão não investigasse o governo de Franco Montoro (1983 a 1987)”.
Pra quem não sabe Montoro foi um dos fundadores do PSDB...
Se, para que seja aprovada a Comissão os tucanos colocam com
exigência NÃO investigar Franco Montoro, é justamente ele que deve ser
investigado.
Quem não deve não teme, ditado antigo, mas válido, que cabe
muito bem à situação.
Até porque, se trata da Comissão da Verdade, isso mesmo
VERDADE!
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