segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mulher ou Militante

Saiu na CartaCapital um excelente texto falando do nossa presidenta Dilma, com o título de “Mulher ou Militante” que fala da trajetória política de Dilma durante a ditadura até sua atuação no governo.

O texto relata de forma simples e objetiva a importante contribuição da presidenta na resistência durante os anos de chumbo e sua atuação hoje, seu jeito de governar e as bandeiras que esperamos que sejam levantadas.
Destaquei um parágrafo da matéria que achei interessante, tanto pela história quanto pela formação de Dilma Rousseff

“Essa esperança se deve ao fato de Dilma, em sua trajetória pessoal e política, ter escolhido as alternativas progressistas que se apresentaram à sua geração. Afinal, a característica mais marcante da presidenta é sua longa trajetória como militante radical de esquerda. Esse segundo aspecto de sua biografia coloca o País diante de um fato espantoso, bem menos alardeado na imprensa: o de que há menos de quatro décadas a atual chefe das Forças Armadas estava pendurada no pau de arara em uma dependência clandestina desse mesmo Exército, seminua, a levar choques elétricos, pancadas e socos até o limite da exaustão, em consequência de sua participação na luta contra a ditadura. Ali, segundo entrevista concedida em 2009 para o blog do Luis Nassif, a militante “Wanda” aprendeu a “mentir adoidado” para defender os companheiros que ainda estavam em liberdade. Ali, frequentemente perdeu a noção de tempo entre uma sessão e outra, jogada sem roupas no chão de um banheiro frio para refletir melhor se não seria o caso de “tomar juízo” e delatar alguém. O pior da vida no presídio, disse Dilma na entrevista, eram os períodos de espera, sem saber quando e como seria o próximo round com os torturadores.”

Para ler a matéria inteira clique aqui.


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