terça-feira, 14 de junho de 2011

A verdade na internet

Que a internet desempenha um papel de extrema importância nos dias atuais já não temos dúvidas. Agora podemos nos expressar e procurar notícias que fogem desse cerco midiático dos grandes veículos. Claro que essa obtenção de informação e propagação de ideias individuais esbarra em alguns pontos, como relevância, por exemplo, mas não vou falar disso agora, a questão é a veracidade das informações, é o filtro que devemos fazer para todas as informações que existem na rede.
Como falei a internet aparece como um meio “democrático” para a propagação de ideias próprias, como é o caso desse blog, mas quem garante a veracidade dessas informações? A questão abordada aqui é o filtro que precisa ser feito antes de considerar isso ou aquilo uma verdade.
Para ilustrar esse ponto saiu uma matéria muito interessante na revista CartaCapital (leia Aqui), que conta de um blog , o “A Gay Girl in Damascus”, em que uma garota síria-americana contava sobre a repressão sexual na Síria, falando sobre manifestações e até de um “sequestro” sofrido por ela.
Pois bem, depois de uma séria de contos, cheios de histórias e acontecimentos, descobriu-se que o blog não passava de uma mentira. Tudo não passava de uma ficção criada por Tom MacMaster e Britta Froelicher, dois estadunidenses que viviam na Escócia.
Depois desse episódio, essa questão de veracidade surge com mais força. Até que ponto estamos sendo informados, e se estamos, o que realmente podemos considerar?
Não importa o meio, sempre estaremos, ora mais ora menos, vulneráveis. A internet, como escrito no começo desse texto, tem papel fundamental para a democracia da informação, mas isso não deve nos iludir ao ponto de cairmos em qualquer história contada na rede.

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