quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pobreza na América Latina fica 17 pontos percentuais menor em dez anos


Via Agencia Brasil 

Pesquisa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) aponta que, em dez anos, a taxa de pobreza na América Latina diminuiu 17 pontos percentuais. No período, o índice caiu de 48,4% para 31,4%. Houve redução também na taxa de indigência – parcela da população que vive abaixo do nível de subsistência –, que saiu de 22,6% para 12,4%.
Os dados constam do documento intitulado O Panorama Social da América Latina 2011, que afirma que as taxas são as menores registradas nos últimos 20 anos. A expectativa da Cepal é que o índice de pobreza fique ainda menor em 2011, com 30,4%, o que significa 101 milhões de pessoas nessas condições. O índice de indigência sofrerá pequeno aumento, fechando o ano em 12,8%, com 73 milhões em situação de pobreza extrema.
Segundo o documento, a redução da pobreza é atribuída ao aumento de renda e do trabalho. “Embora a queda da pobreza seja devida principalmente ao crescimento da renda média dos domicílios, a redução da desigualdade também tem incidido de maneira significativa. Apesar da leve redução da desigualdade, isso contribui para configurar um cenário favorável, sobretudo em um contexto de ausência prolongada de melhoras distributivas generalizadas”, diz o estudo.
Em contrapartida, a alta nos preços dos alimentos neutralizou o aumento previsto nas rendas domiciliares e ocasionou leve aumento da taxa de indigência.
Cinco países registraram reduções significativas em suas taxas de pobreza: Peru (-3,5 pontos), Equador (-3 pontos), Argentina (-2,7 pontos), Uruguai (-2 pontos) e Colômbia (-1,4 pontos). Nesses países, a variação das taxas de indigência também apresentou sinal negativo, com quedas entre 0,5 e 1,7 ponto percentual.
Honduras e o México foram os únicos países com incrementos significativos em seus índices de pobreza e de indigência, de 1,7 e 1 ponto percentual, respectivamente, no primeiro país e de 1,5 e 2,1 pontos percentuais no segundo.



 Minha observação:
Nos últimos anos, não coincidentemente os mesmos 10 destacados pela pesquisa, a América Latina vem passando por uma “quinada à esquerda”. Governos como e de Lula no Brasil, Chávez na Venezuela, Evo na Bolívia, Rafael Correa no Equador e Humala no Peru dão uma nova cara à política latino americana, que mesmo com o mundo em crise, apresentam índices de crescimento e melhora na qualidade de vida. Tudo isso, reflexo de uma política mais humana e justa.
Enquanto os ditos “países de primeiro mundo” se afundam na crise e tentam, em vão, uma salvação pelo sistema neoliberal, a América Latina dá um exemplo de modelo alternativo para superar as dificuldades e passar, a exemplo do Brasil, o período de recesso mundial com aumento nos índices de desenvolvimento econômico e social.

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