sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Obrigatório ou não? Eis a questão.

As eleições começam e trazem com elas velhas discussões e assuntos. O último que li, e que achei conveniente escrever sobre, foi sobre a obrigatoriedade ou não do voto.
Os que se mostram partidários do voto facultativo apresentam como justificativa o direito de escolha de cada um. Todas as pessoas são livres para suas escolhas. Eles dizem que é direito escolher por não votar.
Vantagem: é preservado o direito de escolha, vota quem quer.
Desvantagem: você favorece a escolha das pessoas interessadas a votar, que nem sempre atenderá as vontades da maioria. Ou seja, corremos o risco de eleger pessoas que atendam a vontade exclusiva de uma minoria interessada em votar, fortalecendo assim partidos e candidatos de uma minoria.
Os que defendem a obrigatoriedade do voto dizem que, ao menos uma vez a cada dois anos, as pessoas têm que se interessar pelo destino do país. Dizem que a obrigação do voto é uma garantia mínima de participação popular na política brasileira.
Vantagem: você garante que todos os eleitos sejam pela vontade da maioria, não será priorizada a vontade da uma minoria “politizada”. Além de instigar as pessoas a conhecerem melhor os candidatos.
Desvantagem: Você tira o direito de escolha de votar ou não. Você torna algo de “direito” em “dever”.
Talvez essa obrigatoriedade seja, a longo prazo, positiva, pois tenta aproximar a política da vida das pessoas. Pelo contrario, se o voto fosse facultativo, evitaríamos o voto por “deboche”, candidatos como Tiririca, Mulher sei lá o que, e mais esse monte de bizarrices, não existiriam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário