quinta-feira, 24 de junho de 2010

A luta não pode parar.

Com menos de cem anos a classe operária brasileira é jovem, porém já conta com grandes conquistas como a jornada de oito horas, o salário mínimo, a liberdade sindical, as férias e vários outros direitos, incorporados pela Constituinte Federal de 1988 em seu texto. Dos anos trinta aos oitenta o avanço da classe operária caminhou junto com o desenvolvimento da indústria e do sentimento de nacionalidade.

Hoje, essa luta por direitos e avanço do proletariado vem perdendo forças em meio ao neoliberalismo, que fortalece cada vez mais uma minoria dominante.

Para a unificação operária é necessário uma bandeira de luta que traga uma vitória significativa para os trabalhadores, uma bandeira que faça sua luta valer à pena, que passe por cima de medos e comodismos, que os operários lutem como lutaram os “communards” da Comuna de Paris e em tantas outras lutas que o mundo já presenciou. E nesse contexto a grande bandeira é a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial.

Reduzir a jornada, sem diminuir o salário e aumentar o número de empregados, não são os únicos objetivos dessa bandeira, mas a libertação do operário da fabrica, é fazer com que o trabalhador viva pra ele e para sua família. Não é uma luta por mais dinheiro ou menos trabalho, é uma luta por avanço, pela volta da força operária.

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