Volta à tona a ‘ameaça
comunista’ tão falada no período que antecedeu o Golpe civil-militar
brasileiro. A ameaça a liberdade e democracia que supostamente o comunismo
traria ao Brasil, motivou e legitimou os militares a recorrerem às armas e
tomar o poder.
Agora, talvez por um
saudosismo, César Maia retoma algumas dessas ideias da Guerra Fria.
As últimas se deram pelas
relações com Cuba (antigo inimigo dos ianques) e com a Venezuela. Os exemplos
forma publicados em seu blog sob o título de
“Terceirização Vermelha: em 2013 chegam ao Brasil 1.500 médicos cubanos
contratados.” Maia diz que “formação de Dilma na esquerda revolucionária dos
anos 1970”
estaria influenciando a presidenta nas decisões. Outro ponto de ataque foi o discurso da Dilma
no 1º de Maio.
Depois da morte de Carlos
Lacerda uma parte da elite e setores militares sentiram falta de um líder de
direita, posto que Maia, calculadamente, assumiu. Através desse posicionamento
César Maia conquistou por duas vezes a prefeitura do Rio de Janeiro.
As eleições de Maia e sua
atual candidatura a vereador ressaltam a parcela da população brasileira que se
sentiu desamparada com o fim do Regime Militar.
Não podemos esquecer que
no dia 2 de abril de 1964 o Rio de Janeiro foi palco da maior manifestação
pró-Golpe do país, reunindo 1,5 milhão de manifestantes que saíram às ruas para
aclamas os militares.
São os resquícios de um
período que manchou a história brasileira.